Profissional de Relações Internacionais


O QUE É? 

O profissional de relações internacionais é aquele que conduz as relações entre as nações em diversas esferas como a política, a econômica, a social, a militar, a cultural, a comercial ou a judicial. Esse profissional é o responsável por analisar o contexto do cenário mundial, avaliar as possibilidades de negócios, investigar os mercados mais promissores e aconselhar os investimentos no exterior. Pode trabalhar em ministérios, embaixadas e consulados, além de grandes empresas, ONGs e instituições financeiras. Com a globalização, o campo de trabalho foi ampliado, pois com a internacionalização da economia e a formação de uma "aldeia global", o "relações internacionais" promove entendimentos comerciais, abrindo caminho para as importações ou exportações, acordos bilaterais ou multilaterais.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS? 

Por se tratar de relações entre as nações, esse profissional deve saber, além do inglês obrigatório, no mínimo mais um idioma para se destacar no mercado de trabalho. Também são interessantes as experiências em outros países, a constante atualização por meio de cursos e ter conhecimento de conceitos econômicos. Outras características interessantes são: disponibilidade de horários e para viajar responsabilidade boa comunicação habilidade para lidar com as pessoas flexibilidade autocontrole concentração capacidade de persuasão habilidade em negociações habilidade de organização capacidade de tomar decisões habilidade na mediação de situações saber agir sobre pressão se manter sempre informado manter contatos interessantes no contexto internacional capacidade para gerenciar situações

QUAL A FORMAÇÃO NECESSÁRIA? 

Para trabalhar com as relações internacionais é necessário diploma do curso superior de Relações Internacionais, com a duração de quatro anos (oito semestres), que visa a formação de um profissional completo, com conhecimentos em diversas áreas da economia e política do mundo globalizado. Exemplos de matérias que compõe a grade curricular do curso são: teoria das relações internacionais, introdução a economia, introdução ao direito, regimes e organizações internacionais, direito internacional público, economia e comércio internacional, política externa brasileira, entre outras. Além da graduação, é necessário ter um grande domínio de outros idiomas, além do inglês obrigatório, para se obter o entendimento entre as nações. Boa parte das empresas contratantes, públicas ou privadas, exigem do profissional um mestrado, ou outro tipo de especialização na área. 

PRINCIPAIS ATIVIDADES

Promover o entendimento entre as nações na esfera política, econômica, social, cultural e jurídica planejar ações dos diferentes níveis do governo com base em informações recolhidas aconselhar companhias no fechamento de acordos internacionais ou programas de investimentos, produzindo relatórios sobre mercados internacionais prestar assessoria a ONGs(Organizações Não-Governamentais), instituições públicas ou privadas investigar mercados análise do conjuntura internacionais, recolhendo informações para os meios de comunicação negociar acordos internacionais coordenar programas de desenvolvimento mantidos por organizações internacionais conduzir relações diplomáticas entre as nações elaborar acordos internacionais acompanhar os processos de negociação negociar termos de acordos, para que esses sejam bons para todas as partes envolvidas trabalhar junto as partes envolvidas para defender os interesses do contratante

ÁREAS DE ATUAÇÃO E ESPECIALIDADES

Agências governamentais: trabalhando junto aos governos, planejando e negociando ações em diversas áreas como a política, social, comercial, cultural, e etc Produção de relatórios: observação da conjuntura internacional para a produção de relatórios que ajudem na condução de acordos, levando em conta a história das relações internacionais e a atual situação diplomática entre as nações Prestação de assessoria: trabalhando junto a empresas públicas ou privadas na condução de negociação e na coleta de dados e informações sobre os mercados promissores e de programas de investimentos Auxílio na negociação de relações diplomáticas: trabalha junto ao diplomata, acompanhando negociações e discussões, principalmente de cunho político e social Embaixadas brasileiras: conduzindo relações diplomáticas entre o Brasil e cada território onde reside a embaixada, e defendendo os direitos dos brasileiros que recorrem às embaixadas para a resolução de algum problema internacional Organizações internacionais: coordenar projetos de desenvolvimento que envolva diferentes nações

MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho para esse profissional é amplo e não pára de crescer, pois com a globalização, a internacionalização da economia e a formação de uma "aldeia global" tanto na esfera política, como na comercial, o analista internacional é muito requisitado para mediar diferentes tipos de situações entre as nações. O aumento no número de trocas brasileiras com o exterior também cresceu, ou seja, o comércio internacional se expandiu no Brasil, outro fator positivo na escolha da profissão de relações internacionais. O setor público é o grande empregador na área, e os profissionais que se destacam na hora da contratação são os que possuem um tipo de especialização como o mestrado, pois por se tratar de relações muito importantes política e economicamente se faz necessária o profissional bem especializado.

CURIOSIDADES

As relações internacionais tiveram início com base nos movimentos pacifistas do séc XIX, época que a indústria bélica se desenvolvia crescentemente na Europa, devido à Revolução industrial e ao conceito de nacionalismo que surgia. A corrida armamentista sem precedentes gerada pelo nacionalismo criou a necessidade de transformar a paz em condição ao progresso. Diversos esforços foram realizados nesse sentido, até que o Congresso de Viena instituiu uma classe de diplomatas. Em 1830 foi criada a Sociedade da Paz de Genebra, composta por intelectuais de vários países, dedicada aos ideais pacifistas, seu estudo e divulgação. Essa sociedade reunia em si o pluralismo transnacional e a concepção de que a paz deveria ser uma força de lei. Assim começa a história das relações entre as nações, durante um período conturbado da história, onde a iminência de uma guerra obrigou que as discussões e os acordos fossem estabelecidos.

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